sexta-feira, 30 de agosto de 2013

III Festival Brasileiro de Teatro Toni Cunha tem duas apresentações programadas para domingo

O Teatro Municipal de Itajaí será palco de diversas apresentações teatrais durante o III Festival Brasileiro de Teatro Toni Cunha, abrindo as portas para um mundo repleto de cultura e arte. Neste sábado (31), ocorre a abertura do Festival às 20 horas com a apresentação da peça intitulada “O Rio”, uma produção do Teatro Didático da Unesp, de São Paulo. O Festival Brasileiro de Teatro Toni Cunha também contará com uma exposição do fotógrafo Julian Souza. A abertura será no sábado, às 18h, no hall do Teatro Municipal, onde permanecerá durante todos os dias do Festival.

Os ingressos já estão à venda e podem ser adquiridos na bilheteria do Teatro Municipal, das 13h às 19h. Os bilhetes custam R$ 20,00 inteiro e R$ 10,00 meia entrada (para estudantes, idosos e para quem levar um litro de leite).

Já no domingo (1º), dois espetáculos vão ser exibidos. Confira, abaixo, quais são:

Cabeça de Vento - 15 horas

Foto de Cristina Froment

Já no domingo, dia 1° de setembro, às 15h o grupo Pandorga Companhia de Teatro, do Rio de Janeiro/ RJ apresenta em mostra nacional no Teatro Municipal de Itajaí, a peça “Cabeça de Vento”. O espetáculo já ganhou 13 prêmios em festivais nacionais de teatro.

Léo é um menino de oito anos, apaixonado por pipas, brincadeira/ofício que aprendeu com seu pai. Ao ganhar de presente um livro que pertenceu a ele, faz um mergulho na História, entrando em contato com diferentes personalidades que, a seu tempo e a seu modo, marcaram a humanidade. Enquanto interage com esses personagens, Léo, sem perceber, elabora a perda recente do seu pai, sob as diferentes perspectivas e visões sobre a vida e a morte apresentadas a ele durante esses encontros inusitados.

Pequeno Inventário de Impropriedades - 20 horas

Foto de Nubia Abe

Na noite do domingo (1°), sobe ao palco do Teatro Municipal às 20 horas, o grupo Téspis Cia. de Teatro da cidade de Itajaí, com a peça “Pequeno Inventário de Impropriedades”. Além de temporadas e circuitos, a Téspis Cia. participou de vários festivais nacionais e internacionais no Brasil e exterior. O grupo já se apresentou em Portugal, Venezuela, Chile, Paraguai e Argentina, conquistando mais de quarenta prêmios dentre outras inúmeras indicações.

Pequeno Inventário de Impropriedades conta a história de um homem que vive dentro de um cotidiano previsível e repetitivo até que um acontecimento muda o rumo de sua vida. Saindo de uma vida ordinária, ele descobre o poder da violência latente dos dias em que vivemos. Ficção e realidade se misturam até não conseguirmos distinguir onde uma começa e a outra termina.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Festival inicia neste sábado!!!!




No próximo sábado (31), abre o III Festival Brasileiro de Teatro Toni Cunha, no Teatro Municipal de Itajaí. O evento inicia às 20 horas com a apresentação da peça intitulada “O Rio”, uma produção do Teatro Didático da Unesp, de São Paulo.

Os ingressos já estão à venda e podem ser adquiridos na bilheteria do Teatro Municipal, das 13h às 19h. Os bilhetes custam R$ 20,00 inteiro e R$ 10,00 meia entrada (para estudantes, idosos e para quem levar um litro de leite).

O espetáculo "O Rio" não é uma ilustração do poema homônimo de João Cabral de Melo Neto, mas uma criação autônoma onde o rio está subsumido à percepção do espectador que não o observa na cena, mas o intui por meio de um exaustivo e insistente caminhar de homens e bichos, de plantas e poeira. As imagens do poema transformaram-se em metáforas da condição humana diante de uma realidade seca de vida, mas vívida de significados.

O Teatro Didático da Unesp possui 20 anos de tradição no campo da criação teatral. Nos últimos quatro anos dedica-se ao desenvolvimento de uma linguagem teatral marcada por uma linguagem que atua na interface do teatro com as artes visuais. Apesar de estar ligado a uma Universidade, a profissionalização dos seus integrantes levou o trabalho do grupo para além dos portões universitários e da pesquisa acadêmica. Hoje, o grupo está inserido no contexto teatral, não somente do Estado de São Paulo, mas no próprio contexto do teatro brasileiro, sobretudo no que diz respeito ao universo do Teatro de Animação.


Além da apresentação da peça “O Rio”, o Teatro Didático da Unesp, será um dos grupos que irão ministrar oficinas durante o Festival. A oficina será a de Confecção e Manipulação de bonecos articulados, e será realizada às 09h nos dias 01º, 02 e 03 de setembro, na Casa da Cultura, com inscrição gratuita.

No jogo entre os diferentes elementos que compõem a cena, texto, atores, bonecos, objetos e que são equacionados no mesmo nível de importância na encenação, a sintaxe cabralina, em segundo plano, inspira a sintaxe visual, em primeiro plano, do Teatro Didático da Unesp, que, conjugados, resultaram em um espetáculo de imagens requintadas e imbuídas de poeticidade. Nesse contexto, a encenação de “O Rio” realiza-se como pura poesia para o olhar.

Confira a programação completa clicando aqui!

Oficinas estão com inscrições abertas

Além das apresentações teatrais, o III Festival Brasileiro de Teatro Toni Cunha, que ocorre de 31 de agosto a 07 de setembro, também abre espaço para a formação dos artistas. Serão duas oficinas gratuitas, que já estão com inscrições abertas. Cada oficina tem 20 vagas, e ambas serão ministradas na Casa da Cultura Dide Brandão, a partir das 09 horas. As inscrições devem ser feitas pelo email teatromunicipal.itajai@gmail.com. 

O grupo que ministra a oficina junto de Ana Maria Amaral,
uma das maiores pesquisadoras de teatro de bonecos do país.
A Oficina de Confecção e Manipulação de Bonecos Articulados será coordenada pelo Teatro Didático da UNESP & Teatro de Brancaleone nos dias 01, 02 e 03 de setembro. No conteúdo, estão: Pequena história sobre o Teatro de Bonecos, Confecção do boneco de jornal, barbante e fita crepe, Jogos de improvisação e conhecimento corporal do ator-manipulador, Técnicas de manipulação de boneco articulado, Criação e apresentação de pequenas cenas. A oficina terá duração de 12 horas - quatro por dia, e o público alvo são professores das redes pública e privada e interessados em aprender a confeccionar bonecos articulados de baixo custo e a ter uma iniciação à manipulação. 

Rogério Mesquitta, do Grupo Bagaceira
Já a Oficina de Produção e Gestão de Grupos Teatrais será ministrada por Rogério Mesquitta, do Grupo Bagaceira, nos dias 04 e 05 de setembro. Serão transmitidas informações e conhecimentos fundamentais para realização de projetos e à gestão de carreiras de artistas, grupos e entidades culturais. Terá duração de oito horas - quatro a cada dia, e o público-alvo são atores, diretores teatrais, produtores culturais em geral, integrantes de grupos, estudantes e demais interessados.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Festival contará com exposição fotográfica



Além de toda a programação com espetáculos, oficinas, bate-papos e ponto de encontro, o Festival Brasileiro de Teatro Toni Cunha também contará com uma exposição do fotógrafo Julian Souza

A abertura será no dia 31/08 as 18h no hall do Teatro Municipal e permanecerá no local durante todos os dias do Festival. 

Julian Souza, após um longo período de viagens e experiências culturais pelo mundo enquanto modelo, decidiu aos 32 anos formalizar a sua paixão por fotografia ao compartilhar com Itajaí e região sua 1ª exposição fotográfica: Reflexos

Seja enquanto reprodução atenuada ou resposta a um estímulo anterior, Reflexos convida o espectador a compartilhar dessa percepção particular que Julian Souza teve sobre os objetos de sua obra, captados por intermédio da fotografia. Que ao mergulhar nessa superfície reflexiva possa também você ser inundado pela beleza e pela arte das imagens bem como das molduras, produzidas artesanalmente pelo artista para garantir ainda mais singularidade a cada uma das obras que compõem a exposição. 

Todas as imagens estão disponíveis para venda em diferentes formatos.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Oficinas do Festival

O Festival Brasileiro de Teatro Toni Cunha divulga as oficinas abertas ao público durante o período do mesmo.

Os interessados em participar das oficinas devem enviar um e-mail para teatromunicipal.itajai@gmail.com No assunto do e-mail devem colocar o nome daquela que deseja participar. No corpo do e-mail deve colocar seu nome completo, RG e telefone para contato.

Oficina de confecção e manipulação de bonecos articulados
Dias 01, 02 e 03 de setembro, 09h
na Casa da Cultura Dide Brandão

Ministrante
Teatro Didático da UNESP & Teatro de Brancaleone

O Teatro de Formas Animadas, seja qual for a sua especificidade, vive uma intersecção do teatro com as artes plásticas, nesse momento tratado especificamente como processo de produção por meio do uso de materiais diversos. Tomando o boneco como referência, que também é máscara e simultaneamente objeto, é a obra de um artesão ou de um artista plástico, que é animado, ou melhor, imbuído de anima por um ator manipulador ou um mestre. O trabalho de confecção de bonecos, independentemente da técnica, demanda, tempo e materiais diversos, além de um significativo conhecimento da carpintaria de construção de estruturas e articulações. E, na ausência de tais conhecimentos e materiais, como proceder? O teatro de animação é antes de tudo a manipulação. Entretanto, é necessário algo para manipular. Como gerir um universo de possibilidades expressivas tão amplo, dada a precariedade de espaço de trabalho, material e entendimento do assunto? Tais questionamentos nos levou a refletir sobre meios de superar tais dificuldades, não somente materiais, mas principalmente de entendimento, para que o teatro de animação pudesse se tornar uma experiência significativa.

Inspirado pelo trabalho de Tadeusz Kantor (Polônia 1915-1990), pensando acerca da ideia da realitè du rang plus bas (realidade de classe mais baixa), que diz sobre a utilização da matéria bruta, descartada pela civilização e endereçada às latas de lixo, e que são elevadas à categoria de obra de arte, decorreu a ideia de trabalharmos com jornal, barbante e fita adesiva para a confecção de marionetes. Essas marionetes, entretanto, deveriam ser gestadas na sutileza das múltiplas articulações que possibilitariam aos atores-manipuladores uma experiência expressiva muito significativa. Essa experiência consistia em retirar de um material simplório o máximo de expressividade e, ao modo dos princípios do teatro kantoriano, imbuí-los de potência poética. O boneco articulado, inspirado no Bunraku japonês, exige a presença de três manipuladores para que o boneco, feito de papel amassado e unido por fita adesiva e barbante, ganhe existência poética. Essa existência só é possível por meio de acordos e estratégias entre os manipuladores.

Essa experiência vem sendo desenvolvida e aprimorada pelo elenco do Teatro Didático da Unesp, e tornou-se a nossa principal forma de expressão artística. Essa técnica pode ser observada nos espetáculos encenados pelo grupo, sobretudo na encenação de O Rio. Assim, a oficina, como já vem sendo realizada pelo grupo em outras ocasiões, propõe o compartilhamento do processo com todos os interessados em se expressar por meio do inanimado.

Conteúdo programático
•Pequena história sobre o Teatro de Bonecos.
•Confecção do boneco de jornal, barbante e fita crepe.
•Jogos de improvisação e conhecimento corporal do ator-manipulador.
•Técnicas de manipulação de boneco articulado.
•Criação e apresentação de pequenas cenas

Público-alvo
Professores da rede pública e privada, assim como interessados em aprender a confeccionar bonecos articulados de baixo custo e a ter uma iniciação à manipulação.

Duração
12 horas (com 4 horas cada dia)

Número de Participantes
20 alunos


Oficina de Produção e Gestão de Grupos Teatrais
Dias 04 e 05 de setembro, 09h
na Casa da Cultura Dide Brandão

Ministrante
Rogério Mesquitta – Grupo Bagaceira

A oficina “Produção e Gestão de Grupos Teatrais” tem o objetivo de transmitir informações e conhecimentos fundamentais à realização de projetos e à gestão de carreiras de artistas, grupos e entidades culturais. Visa provocar reflexões sobre os processos de produção e gestão e contribuir para a racionalização de procedimentos, em busca de resultados mais efetivos e maior qualidade nas ações desenvolvidas na área. O facilitador da oficina “Produção e Gestão de Grupos Teatrais” também tem como escopo proporcionar melhor compreensão do papel e das funções dos produtores e gestores no cotidiano de um grupo teatral; analisar criticamente a atuação desses profissionais; possibilitar contato do aluno com a linguagem da produção e da gestão cultural; abordar as relações dos produtores e gestores de grupos, o Poder Público, os realizadores de Festivais teatrais, os Programadores culturais, a iniciativa privada e o público; abordar as diversas fases de um projeto cultural (pré-produção, produção e pós-produção), as ações correspondentes a cada etapa e a aplicação de ferramentas da administração à gestão de grupos, além de refletir sobre a manutenção e a sustentabilidade de grupos.

Público-alvo
Atores, diretores teatrais, produtores culturais em geral, integrantes de grupos, estudantes e demais interessados.

Duração
08 horas (com 4 horas cada dia)

Número de Participantes
20 alunos

Que é Rogério Mesquita
Com formação em História pela Universidade Estadual do Ceará, Rogério Mesquita é ator e produtor. Estreou no teatro em 1997, atuando na peça AS NOVAS AVENTURAS DE PEDRO MALASARTES, com direção de Walden Luís. Fez o curso Princípios Básicos de Teatro e atuou em PAÍS DO LADO DA FELICIDADE, com direção de Paulo Ess. Foi um dos fundadores do Grupo Bagaceira de Teatro (2000), atuando e produzindo os espetáculos PAPOULA E O SABONETE CABELUDO (2000), de Yuri Yamamoto; OS BRINQUEDOS NO REINO DA GRAMÁTICA (2002), de Fernando Lira; Ano 4 DC (2003); LESADOS, de Rafael Martins; ENGODO (2004); O REALEJO (2005), de Rafael Martins; MEIRE LOVE (2006), de Suzy Elida; PORNOGRAFICOS (2007), de Yuri Yamamoto; TÁ NAMORANDO! TÁ NAMORANDO!, de Yuri Yamamoto; INCERTO (2010), de Rafael Martins; e POR QUE A GENTE NÃO É ASSIM? OU POR QUE A GENTE É ASSADO?, de Rafael Martins. Em 2007, foi jurado do FETEAG – Festival estudantil do Agreste, em Caruaru –PE. Em 2008, fez a curadoria do II For Rainbow – Festival de Cinema da Diversidade. Entre 2003 e 2007, organizou o site TeatroCE, através do qual resgatou a memória do teatro cearense. Para o teatro escreveu os textos PAPOULA (2000), ESTRANHOS (2003), O BANCO (2004), 10:40:50 (2005) e CONFISSÕES ENTRE PAREDES (2007), que já tiveram montagens no Ceará, Pernambuco e Alagoas.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Programação Oficial do Festival!!!

Dia 31/08 (sábado)

– 20h – 
O Rio (Mostra Nacional) 
Teatro Municipal de Itajaí

Fotografia: Nadja Kouchi


Sinopse: O espetáculo O Rio não é uma ilustração do poema homônimo de João Cabral de Melo Neto, mas uma criação autônoma onde o rio está subsumido à percepção do espectador que não o observa na cena, mas o intui por meio de um exaustivo e insistente caminhar de homens e bichos, de plantas e poeira. As imagens do poema transformaram-se em metáforas da condição humana diante de uma realidade seca de vida, mas vívida de significados.

O grupo: O Teatro Didático da Unesp possui 20 anos de tradição no campo da criação teatral. Nos últimos quatro anos dedica-se ao desenvolvimento de uma linguagem teatral marcada pelo hibridismo, ou seja, uma linguagem que atua na interface do teatro com as artes visuais. A partir desse princípio, o grupo elegeu o universo do Teatro Visual, uma disciplina de Formas Animadas, como elemento central do seu processo criativo. Apesar de estar ligado a uma Universidade, a profissionalização dos seus integrantes levou o trabalho do grupo para além dos portões universitários e da pesquisa acadêmica. Hoje, o grupo está inserido no contexto teatral, não somente do Estado de São Paulo, mas no próprio contexto do teatro brasileiro, sobretudo no que diz respeito ao universo do Teatro de Animação.

Direção: Wagner Cintra
Elenco: Bruno Maldegan, Caio Ceragioli, Felipe Michelini, Guemera, Guilherme Conradi, Pedro Cobra
Trilha sonora original: Felipe Zacchi
Iluminação: Wagner Cintra
Desenho de luz: o grupo Teatro Didático da Unesp & Teatro de Brancaleone
Fotografia: Nadja Kouchi
Roteiro: o grupo Teatro Didático da Unesp & Teatro de Brancaleone
Dramaturgia: o grupo Teatro Didático da Unesp & Teatro de Brancaleone
Cenografia: o grupo Teatro Didático da Unesp & Teatro de Brancaleone
Figurino: o grupo Teatro Didático da Unesp & Teatro de Brancaleone
Duração: 40 min
Classificação etária: Livre



Dia 01/09 (domingo)


-09h – 
Oficina de confecção e manipulação de bonecos articulados
Casa da Cultura Dide Brandão

Ministrado por: Teatro Didático da UNESP & Teatro de Brancaleone – São Paulo/SP

Sobre a Oficina: O Teatro Didático da UNESP & Teatro de Brancaleone desenvolve uma técnica de confecção de bonecos articulados com materiais de baixo custo, de forma que qualquer pessoa interessada possa confeccionar um boneco articulado, devido a sua potência artístico-pedagógica. A oficina é voltada prioritariamente para professores, estimulando o trabalho em grupo e a criatividade, formando multiplicadores de uma linguagem que desenvolve a sensibilidade artística. Além disso o trabalho com o boneco explora um vasto universo de ludicidade que possibilita não somente ao artista, mas toda e qualquer pessoa sensível à arte, interagir com uma linguagem cênica intensamente poética e repleta de significados.

Duração: 12 horas (dividido em três dias/ 04 horas por dia)


– 15h – 
Cabeça de Vento (Mostra Nacional)
Teatro Municipal de Itajaí

Fotografia: Cristina Froment


Sinopse: Léo é um menino de 8 anos, apaixonado por pipas, brincadeira/ofício que aprendeu com seu pai. Ao ganhar de presente um livro que pertenceu a ele, faz um mergulho na História, entrando em contato com diferentes personalidades que, a seu tempo e a seu modo, marcaram a humanidade. Enquanto interage com esses personagens, Léo, sem perceber, elabora a perda recente do seu pai, sob as diferentes perspectivas e visões sobre a vida e a morte apresentadas a ele durante esses encontros inusitados.

O grupo: Fruto do desejo do ator e diretor Cleiton Echeveste de dar continuidade a seu projeto de graduação no Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, a primeira montagem da Companhia, ainda com o nome de Companhia Continente, foi o espetáculo adulto Aspargos Uruguaios em Oferta. Em 2002, quando Cleiton radicou-se no Rio de Janeiro, e com a entrada do ator e produtor Eduardo Almeida, a Companhia foi rebatizada de Pandorga Companhia de Teatro. Em março de 2012, estreou Cabeça de Vento, com texto e direção de Cleiton Echeveste, numa parceria com a Gam Produções. O espetáculo já ganhou 13 prêmios em festivais nacionais de teatro.

Texto e Direção: Cleiton Echeveste
Elenco: Eduardo Almeida, Jan Macedo e Luciana Zule
Stand in: Suzana Nascimento
Cenário e Figurino: Daniele Geammal
Iluminação: Tiago Mantovani
Trilha Sonora e Sonoplastia: Gustavo Finkler
Preparação Corporal: Fernanda Guimarães
Preparação Vocal: Dani Calazans
Visagismo: Rodrigo Reinoso e Francisco Leite
Cenotécnica: Bambutec
Responsável pela Cenotécnica: Patrick Stoffel
Contrarregra: Wellington Fernandes
Assistência de Figurino e Confecção: Caio Braga
Estagiário de Figurino: Inessa Azevedo
Camareira: Maria Amélia
Operador de Luz: Ricardo Lyra Jr.
Operador de Som: Thiago Monte
Assistência de Direção: Roseane Milani
Assessoria Pedagógica: Janine Hofmeister
Assessoria de Kung Fu: Lucilene Pessanha
Ilustração: André Arantes
Identidade Visual: Arthur Schreinert
Fotografia: Cristina Froment
Assistência de Produção: Thiago Monte
Produção: André Roman e Eduardo Almeida
Duração: 55min
Classificação etária: Livre


- 20h – 
Pequeno Inventário de Impropriedades (Mostra Local)
Teatro Municipal de Itajaí

Fotografia: Nubia Abe


Sinopse: Um homem vive dentro de um cotidiano previsível e repetitivo até que um acontecimento muda o rumo de sua vida. Saindo de uma vida ordinária, ele descobre o poder da violência latente dos dias em que vivemos. Ficção e realidade se misturam até não conseguirmos distinguir onde uma começa e a outra termina.

O grupo: A Téspis Cia. de Teatro foi fundada em dezembro de 1993, na cidade de Itajaí, (SC), com o objetivo de estudar o fazer teatral e aplicar tais estudos na montagem de espetáculos. Para a Cia., o teatro é uma forma de entender(se) (n)o mundo. Sua formação na área teatral é autodidata. Participou de oficinas de formação com diversos profissionais brasileiros, argentinos, uruguaios, italianos e dinamarqueses. A partir de 1997 passou a participar de vários seminários ministrados pela Periplo, Compañia Teatral (Buenos Aires - Argentina. Nesses anos de trajetória a Cia. montou espetáculos, realizou uma série de trabalhos institucionais e dirigiu produções para outros grupos teatrais e musicais. Com estes espetáculos, além de temporadas e circuitos, a Cia. participou de vários festivais nacionais e internacionais no Brasil e exterior. Já apresentou-se em Portugal, Venezuela, Chile, Paraguai e Argentina, conquistando mais de quarenta prêmios dentre outras inúmeras indicações.

Texto e atuação: Max Reinert
Direção e figurino: Denise da Luz
Ambientação sonora: Hedra Rockenbach
Iluminação: Bruno Girello
Edição de vídeo: Vitor Zimmermann
Cenografia: Max Reinert e Denise da Luz
Cenografia confeccionada por: Fer’Forge
Máscara: Cidval Batista Jr e Gerson Presa
Fotos: Nubia Abe e Aline de Góes
Operação técnica: Jônata Gonçalves e Denise da Luz
Produção: Téspis Cia. de Teatro
Duração: 45min
Classificação etária: 16 anos



Dia 02/09 (segunda-feira) 


- 14h –
Conversa sobre o processo de montagem do espetáculo Cabeça de Vento*
Pandorga Companhia de Teatro – Rio de Janeiro/RJ
Casa da Cultura Dide Brandão  

Sobre: Espaço reservado para que o grupo possa expor suas experiências, pesquisas e processos de montagem do espetáculo selecionado para o Festival.

*aberto ao público


- 16h – 
Mistérios de Elêusis (Mostra Local) 
Casa da Cultura Dide Brandão 

Fotografia: Divulgação

Eranos – Círculo de Arte – Itajaí/SC 

Sinopse: Espetáculo de teatro lambe-lambe visto por um expectador por vez. Conta o mito de Deméter e Perséfone que ambas tinham uma profunda ligação, até que a filha foi raptada por Hades, deus do mundo dos mortos. Deméter, em profunda tristeza, dirige sua raiva aos homens e castiga a terra com infertilidade. Perséfone come das mãos de Hades sementes de Romã e é aprisionada para sempre. Porém, por intercedência de outros deuses, consegue ficar um período do ano com Hades (no submundo) e outra metade com Deméter. Desse movimento de subida e descida, surgem as estações do ano: quando Perséfone está na terra com Deméter, é primavera e verão e quando desce ao Hades, agora no papel de Deusa das almas, é outono e inverno. Mistérios de Elêusis é uma trilogia em teatro Lambe-lambe que narra três momentos desse mito.

O grupo: Coletivo de artistas de Itajaí/SC, que produz e pesquisa arte, e interfaces entre teatro de rua, teatro de animação, performance, vídeo, fotografia, poesia e interferências urbanas. Também pesquisa processos criativos, linguagem onírica e mitologia. Em todos os seus trabalhos, tem como eixo principal o uso de aparatos multimídia, com ênfase na projeção digital. Fundado em 2010 como ‘Coletivo Terceira Margem’, alterou sua denominação em 2013 para ‘Eranos – Círculo de Arte.’ A palavra Eranos significa Banquete. Um banquete onde não existe um anfitrião a prover os alimentos, mas onde todos contribuem com o alimento. A essência de Eranos, é de um encontro de pensamento imaginativo-criativo, científico, onde é possível com que cada pessoa ofereça algo de si mesmo. Também é a designação de um grupo de pensadores dedicados ao estudo da espiritualidade que ocorre em Ascona – Suiça, desde 1933. 

Concepção: Sandra Coelho 
Direção: Sandra Coelho e Leandro Maman 
Manipulação: Patrícia Vianna, Leandro Maman e Sandra Coelho 
Bonecos: Iná Gonçalves 
Designer de Projeção: Leandro Maman 
Produção: Eranos – Círculo de Arte
Duração: apresentações de 03min simultâneas durante 02h
Classificação: Livre 


- 20h – 
Porque Não Estou Onde Você Está (Mostra Nacional)
Teatro Municipal de Itajaí  

Fotografia: Olívia D'Agnoluzzo


Sinopse: O espetáculo trata da relação peculiar entre um homem e uma mulher que constroem ao longo do tempo estratégias de convivência e de comunicação. Eles criam uma infinidade de regras para as suas ações cotidianas e reinventam a comunicação através de uma linguagem própria, elaborada a partir de gestos e ações corporais que só eles compreendem. Criado a partir de textos do livro “Extremamente Alto & Incrivelmente Perto” do autor contemporâneo Jonathan Safran Foer, o espetáculo questiona a fragilidade das relações humanas. Fala sobre pessoas que amam profundamente, mas têm extrema dificuldade em dizê-lo. 

O grupo: A Súbita Companhia de Teatro desenvolve desde 2007 um trabalho consistente e significativo nas artes cênicas. Ancorada na prática de intensa pesquisa teatral, no trabalho de criação colaborativa e na valorização das ações do teatro de grupo, a Súbita busca em seus espetáculos criar uma linguagem autoral e contemporânea. Acreditam que o treinamento físico e a colaboração criativa são chaves para encontrar interesses particulares no processo criativo, permitindo a fluidez da expressão de dentro pra fora. Valorizam e se comprometem a manter o constante diálogo com diferentes expressões artísticas e a estabelecer intercâmbios criativos com artistas e companhias nacionais e internacionais. 

Baseado na obra de: Jonathan Safran Foer 
Elenco: Alexandre Zampier, Helena Portela e Janaina Matter 
Direção e dramaturgia: Maira Lour 
Cenário: Eneas Lour 
Figurino: Cristine Conde 
Iluminação: Beto Bruel 
Trilha Sonora: Edith de Camargo 
Fotografia: Olivia D´Agnoluzzo 
Produção e administração: Pró Cult / Michele Menezes 
Duração: 50m 
Classificação etária: 16 anos



Dia 03/09 (terça-feira) 


- 14h – 
Conversa sobre o processo de montagem do espetáculo Porque não estou onde você está*
Súbita Companhia de Teatro – Curitiba/PR 
Casa da Cultura Dide Brandão  

Sobre: Espaço reservado para que o grupo possa expor suas experiências, pesquisas e processos de montagem do espetáculo selecionado para o Festival.

*aberto ao público


- 16h – 
Por que a gente não é assim? Ou Por Que a Gente é Assado? (Mostra Nacional) 
Casa da Cultura Dide Brandão 


Fotografia: Rafael Escocio

Grupo Bagaceira – Fortaleza/CE 

Sinopse: Para dar conta da rotina caótica e dos novos desafios, os personagens são obrigados a se transformar rapidamente, trocando de máscaras e atitudes o tempo inteiro, numa combinação maluca. Na tentativa de se adequarem às máscaras que criaram para si, todos vão revelando suas estranhezas e excentricidades. Através de situações esdrúxulas, a peça eleva ao extremo absurdo a bagunça que se passa na cabeça de cada indivíduo, tentando construir um projeto de vida para si, mas se atrapalhando diante de tantas referências e de tanta informação.

O grupo: Em 2000, exata virada do milênio, um vínculo entre jovens artistas se consolidou. Iniciando pela construção de obras curtas (esquetes), o grupo foi amadurecendo uma forma muito própria de encenar, pautada em experimentações e provocações visuais. Anos depois, passou a exercer este ímpeto criativo em peças maiores, garantindo maior visibilidade para além do estado do Ceará. Com textos e direções próprias, o grupo lançou desafios no âmbito da construção cênica e dramatúrgica. Hoje, após onze anos de intenso trabalho, o Grupo Bagaceira é dono de um repertório consistente. Conquistou premiações e participou de importantes festivais, mostras e eventos. Construiu reconhecimento, promoveu parcerias importantes, projetou artistas e provocou novas visões a respeito do Nordeste. O Bagaceira contribui ativamente para o pensamento artístico, bem como para a política cultural de sua região.

Texto: Rafael Martins
Direção: Yuri Yamamoto
Elenco: Demick Lopes, Rafael Martins, Rogerio Mesquita, Samya de Lavor, Tatiana Amorim e Yuri Yamamoto
Cenário e figurinos: Yuri Yamamoto
Cenotecnico: Josue Rodrigues
Produção: Rogério Mesquita e Mikaelly Alves
Duração: 60min
Classificação indicativa: 14 anos


- 19h e 21h* –  
Um Príncipe Chamado Exupéry (Mostra Local)
Teatro Municipal de Itajaí  


Fotografia: Deda Silveira

Cia. Mútua – Itajaí/SC 

Sinopse: Exupéry é um jovem e destemido aviador. Ele e seus amigos, que juntos formam “os cavaleiros do céu”, enfrentam o mar, o céu e o ar; a noite, o deserto, as montanhas e as tempestades para cumprir seu ofício: transportar o correio aéreo. Essa vida de perigo, mistério e aventura inspira Exupéry a começar a escrever sua obra. Espetáculo de teatro de animação inspirado na vida do escritor francês Antoine de Saint-Exupéry, entre 1926 e 1944, quando antes de ter-se tornado conhecido mundialmente por seu romance O Pequeno Príncipe, Saint-Exupéry trabalhou para a Companhia de Correio Aéreo Aéropostale. E numa época em que os aviões eram quase de papel, entregava cartas em escalas de voos diários, que se estendiam pela Europa, África e América do Sul.

O grupo: A Cia Mútua foi fundada em 1993 e está atualmente estabelecida na cidade de Itajaí-SC. Desde 2002 pesquisa e atua no teatro de animação, além de dedicar-se também ao clown, à pantomima e à narrativa cênica. Com seus espetáculos já foi contemplada com prêmios nacionais, participando de diversos festivais nacionais e internacionais, além de projetos de circulação e/ou ocupação de espaços, como os do SESC e da CAIXA Cultural. Já se apresentou na França, Espanha, Chile, Argentina e em 17 estados brasileiros.

Roteiro/Dramaturgia: Mônica Longo, Guilherme Peixoto e Willian Sieverdt
Elenco: Mônica Longo e Guilherme Peixoto
Direção: Willian Sieverdt
Cenografia: Jaime Pinheiro
Mecanismos de bonecos e cenários: Paulo Nazareno
Sonoplastia e trilha sonora original: Guilhermo Santiago e Paulo Zanni
Engenharia de iluminação: Giba de Oliveira
Desenhos: Marcos Leal
Figurinos: Lenita Novaes
Escultura dos bonecos: Mônica Longo
Designer gráfico: Leandro De Maman
Pintura de estrutura cênica: Luis Melo
Pintura de bonecos: Luis Carlos Vigarani
Pintura de cenários: Guilherme Peixoto e Mônica Longo
Preparação de atores: Ângela Finardi
Consultoria de pesquisa: Mônica Cristina Corrêa
Operação de luz: Laura Correa
Operação de som: Luis Melo
Apoio técnico e de produção: Fernando Honorato
Pesquisa, produção e realização: Cia Mútua
Duração: 50m
Classificação etária: Adulto (crianças a partir de 8 anos com pais ou responsáveis)

*pela limitação máxima de 60 expectadores serão feitas duas sessões



Dia 04/09 (quarta-feira) 


- 09h – 
Oficina de Gestão de Grupos Teatrais 
Ministrado por: Grupo Bagaceira – Fortaleza/CE 
Casa da Cultura Dide Brandão  

Sobre a Oficina: A oficina tem o objetivo de transmitir informações e conhecimentos fundamentais à realização de projetos e à gestão de carreiras de artistas, grupos e entidades culturais. Visa provocar reflexões sobre os processos de produção e gestão e contribuir para a racionalização de procedimentos, em busca de resultados mais efetivos e maior qualidade nas ações desenvolvidas na área.

Duração: 08 horas (divido em dois dias/04horas por dia)


- 16h –  
Alevanta Boi! (Mostra Local)
Casa da Cultura Dide Brandão  


Fotografia: Divulgação

Cia. Manipuladora de Formas Etc i Tal – Itajaí/SC 

Sinopse: O espetáculo é um resgate da cultura popular das historias e cantorias de boi, como: o boi-bumbá, o bumba meu boi, o boi de mamão, etc. Matheus, um velho viajante chega com sua carroça puxada por um boi de mamão, abrindo espaço na praça, para mais uma de suas contações de histórias. A carroça se transforma em palco e dá início a história de Pai Chico e Catirina, que armam uma grande confusão com o Coronel da fazenda. Tudo por uma língua do Boi Mimoso, ou melhor, por um desejo da gravidez de Catirina. Mas graças ao Pajé a situação termina em festa.

O grupo: A Cia. Manipuladora de Formas Etc i Tal nasce em 1999 na cidade de Itajaí, com o intuito de estudar o fazer teatral. Em 2001 inicia montagens com bonecos. Já realizou 12 montagens utilizando atores e formas animadas. Participou de vários festivais recebendo diversas indicações e prêmios. Em 2006 cria o NEFA, Núcleo Experimental de Formas Animadas, que através de várias atividades culturais na área das formas animadas recebe em 2009 o Prêmio de Ponto de Cultura do Ministério da Cultura, ampliando suas atividades na região do Vale do Itajaí.

Dramaturgia: Cidval Batista Jr. e Max Reinert
Direção e Encenação: Max Reinert
Atuação e manipulação: Cidval Batista Jr.
Cenografia, figurinos e trilha sonora: A Cia.
Técnicos: Fernanda de Freitas Pereira e Victor Kizner
Produção: Cia. Manipuladora de Formas Etc i Tal
Duração: 30m
Classificação etária: Livre


- 19h – 
Luisa* (Mostra Local) 
Casa da Cultura Dide Brandão  


Fotografia: Gabriel Silveira

Cia Experimentus Teatrais – Itajaí/SC 

Sinopse: Agustín voltou. Luisa narra o seu reencontro com esse homem que, após doze anos de espera, volta de repente em uma noite para explicar-se. O universo de Luisa e o universo de Agustín se entrelaçam, em uma história que mistura fatos, memórias e imaginação. As lembranças, reais ou criadas, compõem uma trama tecida e destecida pelo tempo, pelo amor e pela espera.

O grupo: Fundada em 1999 na cidade de Itajaí (SC), a Cia. Experimentus Teatrais tem se dedicado à montagem e circulação de espetáculos para crianças e adultos. Optando por construir sua dramaturgia a partir de obras literárias ou fragmentos de textos teatrais, em processos criativos de amplo diálogo com a criação do ator. Os seus trabalhos montados já foram vistos por mais de 100 mil pessoas em diversos estados brasileiros, tendo a companhia participado de vários encontros, circuitos e festivais ao lado de artistas de vários países. Além da criação de espetáculos a Cia. desenvolveu diversos projetos de formação embasando seus processos de montagens, todos eles com atividades abertas à classe artística e a comunidade.

Direção: Barbara Biscaro
Atuação: Sandra Knoll
Texto: Daniel Veronese
Tradução: André Carreira
Adaptação do texto: Sandra Knoll
Cenário e figurino: Roberto Gorgati
Consultoria em língua estrangeira: Esteban Campanela
Arte Gráfica: Daniel Olivetto
Fotos: Caio Cezar, Barbara Biscaro e Roberto Gorgati
Produção: Daniel Olivetto, Renata Batista e Sandra Knoll
Duração: 40m
Classificação etária: Livre

* lotação máxima de 50 expectadores


- 20h – 

A Cortina da Babá (Mostra Nacional) 
Teatro Municipal de Itajaí 


Fotografia:  Divulgação

Grupo Sobrevento – São Paulo/SP 

Sinopse: O espetáculo é um projeto de encenação baseado no texto Nurse Lugton´s Curtain, de Virginia Woolf, explorando a técnica do Teatro de Sombras, em duas abordagens: a primeira, partindo da forma tradicional chinesa característica do estilo Tangshan; a segunda, chegando a uma ruptura com a técnica mais ortodoxa em prol de um estilo mais contemporâneo, por meio da utilização de diferentes suportes de projeção, materiais e fontes de luz. A montagem mostra a história de uma criada, uma babá, que cochila enquanto costura uma grande cortina azul bordada com figuras que representam animais e uma pequena aldeia.

O grupo: Formado em 1986, o grupo mantém um repertório de espetáculos que se dedica à pesquisa, teórica e prática, da animação de bonecos; formas e objetos. Desde sua fundação mantém um trabalho estável e ininterrupto e tem-se apresentado em mais de uma centena de cidades de 17 estados brasileiros. O Grupo Sobrevento esteve também em vários países representando o Brasil em alguns dos mais importantes festivais internacionais de teatro. Já recebeu várias indicações e prêmios, sendo apontado pela crítica especializada entre os melhores de suas temporadas. Além de apresentar seus espetáculos, o grupo repensa, refaz, re-ensaia suas montagens, em um processo constante de questionamento de seu fazer artístico. Para criar um novo espetáculo parte sempre de uma pesquisa diferente com dedicação exclusiva ao processo de criação. Fruto de um trabalho de pesquisa estética, reconhecido internacionalmente por sua solidez e profundidade consequente com os objetivos artísticos da companhia.

Texto: Virginia Woolf
Direção: Sandra Vargas e Luiz André Cherubini
Supervisão: Liang Jun - Cia. de Arte Popular de Shaanxi (China)
Atores-manipuladores: Anderson Gangla, Agnaldo Souza, Marcelo Paixão, Giuliana Pellegrini e J.E.Tico
Direção musical: Pedro Paulo Bogossian
Cenário e figurinos: André Cortez
Assistência de figurinos: Thaís Larizzatti
Operador de som: Zhe Gomes
Operador de luz: Marcelo Santos Amaral
Iluminação: Renato Machado
Assessoria técnica: Alexandre Fávero - Clube da Sombra
Concepção visual das silhuetas: Luis Felipe Cambuzano e André Moreira Aguiar
Construção dos bonecos: Anderson Gangla e Agnaldo Souza
Assistência: Giuliana Pellegrini e J. E. Tico
Direção de produção: Grupo Sobrevento
Produção executiva: Lucia Erceg
Assessoria de comunicação: Maurício Santana e Lucia Erceg
Duração: 50min
Classificação etária: Livre



Dia 05/09 (quinta-feira) 


- 14h – 
Conversa sobre o processo de montagem do espetáculo A Cortina da Babá*
Grupo Sobrevento – São Paulo/SP 
Casa da Cultura Dide Brandão 

Sobre: Espaço reservado para que o grupo possa expor suas experiências, pesquisas e processos de montagem do espetáculo selecionado para o Festival.

*aberto ao público 


 - 19h – 
Luisa* (Mostra Local) 
Casa da Cultura Dide Brandão 


Fotografia: Gabriel Silveira

Cia. Experimentus Teatrais – Itajaí/SC 

Sinopse: Agustín voltou. Luisa narra o seu reencontro com esse homem que, após doze anos de espera, volta de repente em uma noite para explicar-se. O universo de Luisa e o universo de Agustín se entrelaçam, em uma história que mistura fatos, memórias e imaginação. As lembranças, reais ou criadas, compõem uma trama tecida e destecida pelo tempo, pelo amor e pela espera.

O grupo: Fundada em 1999 na cidade de Itajaí (SC), a Cia. Experimentus Teatrais tem se dedicado à montagem e circulação de espetáculos para crianças e adultos. Optando por construir sua dramaturgia a partir de obras literárias ou fragmentos de textos teatrais, em processos criativos de amplo diálogo com a criação do ator. Os seus trabalhos montados já foram vistos por mais de 100 mil pessoas em diversos estados brasileiros, tendo a companhia participado de vários encontros, circuitos e festivais ao lado de artistas de vários países. Além da criação de espetáculos a Cia. desenvolveu diversos projetos de formação embasando seus processos de montagens, todos eles com atividades abertas à classe artística e a comunidade.

Direção: Barbara Biscaro
Atuação: Sandra Knoll
Texto: Daniel Veronese
Tradução: André Carreira
Adaptação do texto: Sandra Knoll
Cenário e figurino: Roberto Gorgati
Consultoria em língua estrangeira: Esteban Campanela
Arte Gráfica: Daniel Olivetto
Fotos: Caio Cezar, Barbara Biscaro e Roberto Gorgati
Produção: Daniel Olivetto, Renata Batista e Sandra Knoll
Duração: 40min
Classificação etária: Livre

* lotação máxima de 50 expectadores 


 - 20h – 
Gueto Bufo (Mostra Nacional) 
Teatro Municipal de Itajaí 


Fotografia: Marian Starosta

Cia. do Giro – Porto Alegre/RS 

Sinopse: O espetáculo acontece a partir da entrada de duas mendigas que foram expulsas de um espaço público não condizente aos seus modos. Foram mandadas para o gueto. A partir do diálogo inicial, onde comentam o incidente, iniciam as paródias: elas jogam de forma cômica as situações que vivem diariamente, parodiando seus opressores e ilustrando assim a delimitação de território feita pela sociedade. A demarcação dos guetos sociais. É justamente a partir destas paródias que a cena se desenvolve. A grandeza do jogo bufonesco está na forma como estas amigas inseparáveis, banidas socialmente, encontraram para expressar suas ideias: através do humor e da ironia.

O grupo: A Cia. do Giro dirigida por Daniela Carmona e Adriano Basegio, caracteriza-se pela pesquisa de linguagens e estéticas específicas de alguns estilos de interpretação para posterior transfiguração numa obra contemporânea e personalizada. A Cia. define-se também pela pesquisa da música, dos ritmos e sonoridades na composição da cena dramática, assim como pela aplicação de técnicas extra-teatrais como recurso para potencializar o discurso cênico. Seu trabalho é baseado no jogo e no improviso do ator, nas tradições de teatro popular, na sistematização do trabalho do corpo e da voz, com exercícios orientados à análise do movimento, a princípios da Antropologia Teatral, ao portar máscaras, elementos da mímica, dança e acrobacia.

Direção artística, concepção e roteiro: Daniela Carmona
Encenação: Élcio Rossini
Atuação: Daniela Carmona e Claudia Sachs
Cenário: Elcio Rossini e Cláudia Sachs
Figurino: Elcio Rossini, Cláudia Sachs e Daniela Carmona
Programação Visual: Claudia Sachs
Fotografia: Marian Starosta
Pesquisa de Trilha Sonora: Daniela Carmona
Música ao vivo: Cláudia Sachs
Produção Geral: Cia do Giro
Duração: 50min
Classificação etária: Livre



Dia 06/09 (sexta-feira)


 - 10h –
Conversa sobre os processos de montagem dos espetáculos da Mostra Local:
Pequeno Inventário de Impropriedades - Téspis Cia. de Teatro
Mistérios de Elêusis - Eranos – Círculo de Arte
Um Príncipe Chamado Exupéry - Cia. Mútua
Alevanta Boi! - Cia. Manipuladora de Formas Etc i Tal
Luisa - Cia. Experimentus Teatrais

Sobre: Espaço reservado para que os grupos possam expor suas experiências, pesquisas e processos de montagem dos espetáculos selecionados para o Festival.

*aberto ao público


- 14h –
Conversa sobre o processo de montagem do espetáculo Gueto Bufo*
Cia. do Giro – Porto Alegre/RS
Casa da Cultura Dide Brandão 

Sobre: Espaço reservado para que o grupo possa expor suas experiências, pesquisas e processos de montagem do espetáculo selecionado para o Festival.

*aberto ao público


- 16h – 
Conversa sobre o processo de montagem do espetáculo Como Nasce um Cabra da Peste*
Agitada Gang – João Pessoa/PB
Casa da Cultura Dide Brandão

Sobre: Espaço reservado para que o grupo possa expor suas experiências, pesquisas e processos de montagem do espetáculo selecionado para o Festival.

* aberto ao público


 - 20h – 
Odisseia (Mostra Nacional) 
Teatro Municipal de Itajaí 


Fotografia: João Caldas

Estúdio da Cena – São Paulo/SP 

Sinopse: O espetáculo parte do argumento original de Homero, recriando as peripécias de Odisseu para retornar à sua terra natal, Ítaca, após a guerra de Tróia. Enfatizando sua perplexidade diante de um mundo que ele, 30 anos depois, já não reconhece mais.

O grupo: Após 35 anos de trabalho e estudos na área de formação teatral, a equipe do Célia Helena Teatro-escola – TECH e da Escola Superior de Artes Célia Helena – ESCH reuniu-se para concretizar um desejo de longo tempo. Criar um grupo de pesquisa e pensamento fora das ações curriculares. Um grupo independente, cujo objetivo é experimentar, pesquisar e continuar a sempre presente busca por experiências e linguagens que deem contorno às angústias e ansiedades da criação artística. Formou-se um grupo de jovens atores que, sobretudo, almejam o fazer teatral. Engajados na cena atual, estão dispostos a arriscar suas trajetórias em novos desafios e em paisagens inseguras.

Concepção e direção: Marco Antonio Rodrigues
Dramaturgia: Samir Yazbek e Cia.
Elenco: Camila Caparroz, Fernanda Aloi, Gabriel Muglia, Miguel Mendes, Natália Kronig, Pedro Carrasco, Pedro Lopes, Rafael Faustino, Renata Asato e Sarah Campos
Assistência de direção: Pedro Lopes
Cenografia: Ulisses Cohn e Fernanda Aloi
Figurinos: Atilio Beline Vaz
Iluminação: Aline Santini
Adereços: Bira Nogueira e Natália Kronig
Assistência de figurinos: Leide de Castro
Direção musical: Rafael Faustino
Direção de cena e direção técnica: Leandro de Souza
Preparação corporal: Luaa Gabanini
Fotografia: João Caldas
Vídeos e produção gráfica: Fernanda Aloi
Assistência de vídeo e produção gráfica: Eugenia Cecchini
Confecção de figurinos: Euda Alves de Souza e Atelier Hilda e Silvério
Colaboração técnica: Carlos Francisco
Relações públicas: Nani de Oliveira
Suporte de produção e administração: Leo Pelliciari e Lilian Sarkis
Direção de produção: Lilian Sarkis
Produção executiva: Beatriz Cruz
Assistência de produção: Leandro de Souza
Cenotecnia: Luis Carlos Rossi
Estágio de produção: Fernando Ghirardelli e Mariana Marteleto
Produção geral: LC Produções Artísticas S/C Ltda
Duração: 1h40min
Classificação etária: 16 anos



Dia 07/09 (sábado) 


- 10h – 
Mesa de debate com o Questão de Crítica: O papel da crítica no teatro contemporâneo
Casa da Cultura Dide Brandão

Sobre: Cada vez mais surgem veículos que possibilitam a liberdade de opinião estética. Qual a diferença e as responsabilidades da formação de um discurso crítico na era de vozes plurais? A crítica faz parte do ato teatral e suas ressonâncias na sociedade, mas como construir uma crítica colaborativa ao invés de um juízo de valores?

*aberto ao público


- 14h – 
Conversa sobre o processo de montagem do espetáculo Odisseia*
Estúdio da Cena – São Paulo/SP
Casa da Cultura Dide Brandão 

Sobre: Espaço reservado para que o grupo possa expor suas experiências, pesquisas e processos de montagem do espetáculo selecionado para o Festival.

*aberto ao público 


- 20h –
Como Nasce um Cabra da Peste (Mostra Nacional) 
Teatro Municipal de Itajaí 


Fotografia: Rafael Passos

Agitada Gang –João Pessoa/PB 

Sinopse: A peça está centrada nos preparativos e procedimentos populares para o nascimento de uma criança no sertão nordestino. É um espetáculo que mesmo ao transportar para o palco essas situações numa abordagem cômica, o faz de maneira comovente, humana e respeitosa para com o homem do interior e sua cultura. Através da encenação do ritual do nascimento de mais uma criança no árido e hostil mundo da pobreza nordestina, pelas mãos de uma parteira – misto de santa e médica, temida e respeitada – autor e atores resgatam da tradição oral e do esquecimento, o misticismo, a religiosidade sincrética, a luta pela sobrevivência e a doçura do homem do sertão.

O Grupo: A Agitada Gang é uma trupe de atores e palhaços da Paraíba que há 23 anos vem formando plateias e desenvolvendo sua arte própria. Uma mistura de teatro, circo, pantomima, acrobacias e muito humor. Sua formação se deu e durante este percurso na estrada o grupo participou de vários Festivais de Teatro no País. Após anos de fundação, o grupo ainda tem como proposta de trabalho e pesquisa, atividades voltadas para crianças, além de formação de público e um aprofundamento da arte do clown. 

Texto: Altimar Pimentel
Baseado na obra de: Mario Souto Maior
Elenco: Dadá Venceslau, Edílson Alves e Madalena Acciolly
Direção: Eliézer Filho
Iluminação: Eloy Pessoa
Adereços: Dadá Venceslau e Marabá
Sonoplastia: Thiago Henriques
Contra-regra: Roberto Assunção
Figurinos: Dada Venceslau e Mauricio Germano
Duração: 60m
Classificação estaria: Livre