segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Intensa programação nesta terça-feira

Oficina, debate e dois diferentes espetáculos em três sessões marcam a terça-feira (03), quarto dia de atividades do III Festival Brasileiro de Teatro Toni Cunha. O evento, durante esta semana, reúne grupos e profissionais de diversos pontos do país para um importante momento de aquisição de conhecimento e intercâmbio de experiências.

A programação desta terça-feira (03) será aberta logo às 09 horas, na Casa da Cultura Dide Brandão, com a continuidade da Oficina de confecção e manipulação de bonecos articulados, ministrada pelo Teatro Didático da UNESP & Teatro de Brancaleone.

No mesmo local, às 14 horas, ocorre a conversa sobre o processo de montagem do espetáculo “Porque não estou onde você está”, da Súbita Companhia de Teatro – Curitiba/PR, exibido nesta segunda-feira na Mostra Nacional do Festival. O momento é reservado para que o grupo possa expor suas experiências, pesquisas e processos de montagem do espetáculo selecionado para o Festival.

Ainda na Casa da Cultura Dide Brandão, às 16 horas, a rua recebe a apresentação da peça “Por que a gente não é assim? Ou Por Que a Gente é Assado?”, do Grupo Bagaceira, de Fortaleza/CE, que integra a Mostra Nacional do evento.

E, à noite, no Teatro Municipal, serão feitas duas exibições de “Um Príncipe Chamado Exupéry”, da Cia. Mútua, de Itajaí, dentro da Mostra Local. Face à limitação de público para o espetáculo em 60 pessoas, duas sessões serão realizadas, às 19 e 21 horas.

Espetáculo cearense é atração desta terça-feira na Mostra Nacional do III Festival Brasileiro de Teatro

Para dar conta da rotina caótica e dos novos desafios, os personagens são obrigados a se transformar rapidamente, trocando de máscaras e atitudes o tempo inteiro, numa combinação maluca. Na tentativa de se adequarem às máscaras que criaram para si, todos vão revelando suas estranhezas e excentricidades. Através de situações esdrúxulas, a peça eleva ao extremo absurdo a bagunça que se passa na cabeça de cada indivíduo, tentando construir um projeto de vida para si, mas se atrapalhando diante de tantas referências e de tanta informação.

O grupo: Em 2000, exata virada do milênio, um vínculo entre jovens artistas se consolidou. Iniciando pela construção de obras curtas (esquetes), o grupo foi amadurecendo uma forma muito própria de encenar, pautada em experimentações e provocações visuais. Anos depois, passou a exercer este ímpeto criativo em peças maiores, garantindo maior visibilidade para além do estado do Ceará.

Com textos e direções próprias, o grupo lançou desafios no âmbito da construção cênica e dramatúrgica. Hoje, após onze anos de intenso trabalho, o Grupo Bagaceira é dono de um repertório consistente. Conquistou premiações e participou de importantes festivais, mostras e eventos. Construiu reconhecimento, promoveu parcerias importantes, projetou artistas e provocou novas visões a respeito do Nordeste. O Bagaceira contribui ativamente para o pensamento artístico, bem como para a política cultural de sua região.

Ficha Técnica:
Texto: Rafael Martins
Direção: Yuri Yamamoto
Elenco: Demick Lopes, Rafael Martins, Rogerio Mesquita, Samya de Lavor, Tatiana Amorim e Yuri Yamamoto
Cenário e figurinos: Yuri Yamamoto
Cenotecnico: Josue Rodrigues
Produção: Rogério Mesquita e Mikaelly Alves
Duração: 60min
Classificação indicativa: 14 anos

Mostra Local traz a vida do aviador Exupéry


Exupéry é um jovem e destemido aviador. Ele e seus amigos, que juntos formam “os cavaleiros do céu”, enfrentam o mar, o céu e o ar; a noite, o deserto, as montanhas e as tempestades para cumprir seu ofício: transportar o correio aéreo. Essa vida de perigo, mistério e aventura inspira Exupéry a começar a escrever sua obra. Espetáculo de teatro de animação inspirado na vida do escritor francês Antoine de Saint-Exupéry, entre 1926 e 1944, quando antes de ter-se tornado conhecido mundialmente por seu romance O Pequeno Príncipe, Saint-Exupéry trabalhou para a Companhia de Correio Aéreo Aéropostale. E numa época em que os aviões eram quase de papel, entregava cartas em escalas de voos diários, que se estendiam pela Europa, África e América do Sul.

A Cia Mútua foi fundada em 1993 e está atualmente estabelecida na cidade de Itajaí. Desde 2002, pesquisa e atua no teatro de animação, além de dedicar-se também ao clown, à pantomima e à narrativa cênica. Com seus espetáculos já foi contemplada com prêmios nacionais, participando de diversos festivais nacionais e internacionais, além de projetos de circulação e/ou ocupação de espaços, como os do SESC e da CAIXA Cultural. Já se apresentou na França, Espanha, Chile, Argentina e em 17 estados brasileiros.

Ficha Técnica:
Roteiro/Dramaturgia: Mônica Longo, Guilherme Peixoto e Willian Sieverdt
Elenco: Mônica Longo e Guilherme Peixoto
Direção: Willian Sieverdt
Cenografia: Jaime Pinheiro
Mecanismos de bonecos e cenários: Paulo Nazareno
Sonoplastia e trilha sonora original: Guilhermo Santiago e Paulo Zanni
Engenharia de iluminação: Giba de Oliveira
Desenhos: Marcos Leal
Figurinos: Lenita Novaes
Escultura dos bonecos: Mônica Longo
Designer gráfico: Leandro De Maman
Pintura de estrutura cênica: Luis Melo
Pintura de bonecos: Luis Carlos Vigarani
Pintura de cenários: Guilherme Peixoto e Mônica Longo
Preparação de atores: Ângela Finardi
Consultoria de pesquisa: Mônica Cristina Corrêa
Operação de luz: Laura Correa
Operação de som: Luis Melo
Apoio técnico e de produção: Fernando Honorato
Pesquisa, produção e realização: Cia Mútua
Duração: 50m
Classificação etária: Adulto (crianças a partir de oito anos com pais ou responsáveis)

*pela limitação máxima de 60 espectadores serão feitas duas sessões

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